Pastores usam luta livre para atrair jovens à igreja
da BBC Brasil
Um grupo de pastores americanos encontrou uma forma diferente de atrair jovens para a igreja: noites de luta livre seguidas de orações.
Na pequena cidade de Kingsville, no estado americano do Texas, os pastores cristãos, que também são lutadores profissionais, sobem ao ringue cinco vezes por semana para fazer da religião um hábito para os jovens.
"Nós somos lutadores cristãos. Temos tatuagem, cabelo comprido e amamos o senhor", diz um dos pastores. "Os jovens vão sair daqui e dizer que entenderam o Evangelho de Jesus Cristo por meio da luta livre. Deus está em toda parte, inclusive na luta livre", afirmou.
"Diário do Comércio" aborda aspectos sutis da lei de homofobia
BRASIL (*) - A edição de segunda-feira do jornal "Diário do Comércio" dedicou uma página ao PL 122/06. Sob o título "Homofobia ou didatura gay?", o jornal paulistano aborda questões pouco discutidas até o momento e presentes no projeto de lei, como a mudança na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no Código Penal e a restrição à liberdade de culto e expressão no Brasil.
"Aprovar o projeto do jeito que está é instaurar a ditadura gay no Brasil em nome da não-discriminação. É a criação de um crime de opinião", defende o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), na reportagem.
O presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Luiz de Oliveira, explicou que " há religiões que não concordam com o comportamento homossexual por uma questão de doutrina, são marcos irremovíveis que precisam ser respeitados", diz ele, que defende uma lei para coibir o preconceito, mas sem excessos.
De acordo com o advogado, o PL 122/06 "fere o princípio constitucional da liberdade de crença e expressão, e destrói qualquer manifestação que atinja a liberdade religiosa de exortação quando um pastor, padre, sheik ou rabino fala dentro do seu templo".
Crianças são acusadas de bruxaria
Na África, crianças consideradas bruxas, são queimadas ou apedrejadas
Assinalados pelos boatos como "bruxas", cada vez mais crianças de Kinshasa são expulsas de suas casas, deixadas à mercê da vingança da multidão e às vezes queimadas vivas ou apedrejadas. "O fenômeno adquire maior importância nos bairros pobres da capital da República Democrática do Congo", comenta o pastor evangelista Lobela Mati, que afirma receber regularmente pedidos de famílias que recorrem a ele para que "exorcize crianças bruxas".
A imprensa dá conta, também regularmente, de "casos de crianças bruxas". Em meados de setembro, um garoto de 14 anos, acusado de ter enfeitiçado uma mulher, foi torturado até morte. "Até crianças bem pequenas ainda são acusadas de bruxaria", assinala o pastor Mati, acrescentando que há pessoas "que estão sempre dispostas a submetê-las ao suplício do colar" (pendurar-lhes um pneu no pescoço e atear fogo).
A bruxaria é uma crença enraizada na tradição de muitas sociedades africanas, mas em geral o bruxo ou bruxa é um ancião ou anciã sem filhos. Mas hoje são principalmente as crianças acusadas de bruxaria. A origem deste fenômeno, recente em Kinshasa, não está clara. Segundo o médico Tshimanga, que tem uma clínica na cidade, procede de Kasai (centro do país), onde se acredita que se pode fazer com que um menor interiorize a bruxaria já no momento de seu nascimento. Segundo essa crença, pode-se transmitir a um recém-nascido o poder de enfeitiçar.
"É fácil imaginar o perigo que representa a propagação de tal crença", assinalou o médico, acrescentando que "a tendência é jogar a culpa dos males da comunidade nas crianças, seres fracos e indefesos". Marie-José, mãe de família, afirma que os adultos exploram a ingenunidade das crianças para convencê-las de que transmitem o "kindoki", o "mau espírito". A maioria dos menores encara isso em princípio como uma brincadeira, mas depois se dedica a fundo, divertindo-se com o medo que provocam.
Fonte: Site Elnet